sábado, 27 de novembro de 2010

A reconstrução do edifício demolido

É triste ver pessoas disfarçando ou tentando se enganar quando algo em seus corações está destruído. É normal e acho que um sistema de auto-defesa tentar se distrair com outras coisas e fingir que está tudo bem, mas quando ficamos sozinhos, a dor volta e a tristeza toma o coração.
Uma coisa é certa, a vida segue, mas a ferida continua aberta e quando ela é tocada, dói bastante.
Finais de relacionamento (sejam eles casamento, noivado, namoro ou até mesmo uma amizade) é uma situação muito complicada, quando se está acostumado a viver com alguém e aquilo muda, é necessário uma readaptação, porque parece que falta algo.
É preciso então começar a reconstruir o que foi demolido, juntar os cacos do coração que estão espalhados e cola-los novamente. Na maioria das vezes essa colagem dos pedaços quebrados acontece gradualmente, é um processo natural e requer tempo. Mas, encontramos por aí pessoas que não reconstroem totalmente seus corações, então surgem as pessoas amarguradas. Pessoas que sofreram um grande trauma e que lá no fundo estão com medo de enfrentar aquilo de novo, para evitar isso, se fecham, fingem que está tudo bem e que não precisam de ninguém.
Ao nos depararmos com a adversidade e ter o coração quebrado não podemos simplesmente desistir de viver e de amar. Fazer isso não trará benefício nenhum, o máximo que poderá acontecer é uma camuflagem dentro do ambiente, ou seja, uma vida de aparência. Mas nem tudo é o que parece ser, a constante alegria pode ser uma amarga tristeza e os sorrisos podem esconder lágrimas de dor que no fundo atormentam o coração.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

A influência do contexto

É muito comum vermos pessoas utilizando argumentos avulsos para justificarem seus apontamentos. Por exemplo, pegam metade de uma frase e juntam com metade de outra formando uma frase que aparentemente tem muito sentido.
Vou citar um exemplo bíblico "Tudo posso naquele que me fortalece."Uma frase clássica, e quando usada fora de seu contexto, as pessoas acham que são invencíveis por crerem em Deus. Não é isso que Paulo quis dizer, pouco antes dessa parte, ele fala que já tinha experimentado os mais diversos tipos de problemas, mas que Deus o ajudou a passar por todas as dificuldades.
Por isso, devemos ter cuidado com o que nós ouvimos e acreditamos, porque aquilo pode estar descontextualizado, ou seja, fora de seu significado original. E já vi muitas pessoas fazendo isso para que os outros acreditassem nelas.
Uma outra coisa que acho perigoso é tentar explicar, interpretar a fala de alguém, sem ter fundamentos para isso. Por exemplo, você já viu polêmicas com entrevistas de jogador de futebol? Eu já, e muitas, e aí um comentarista vai e fala "Não, porque o jogador quis dizer isso...", como ele pode ter certeza dessa afirmação? Talvez eles façam isso para ter o que falar e repercutir o assunto, mas só o jogador pode afirmar o que ele quis ou não dizer. Ou estou errado?
A questão do contexto é muito séria e importante, devemos ficar sempre atentos a ela.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E ainda batemos na mesma tecla...

Ok, no último post falei sobre fraqueza, que somos falhos e de fato isso é verdade. Mas por que?
Por qual motivo mesmo sabendo que algo é errado muitas vezes fazemos e até de forma inconsciente.
Não é legal errar, muito menos saber que erramos de novo na mesma coisa. Acaba se tornando digamos que uma tortura.
É estranho isso, como se tivesse uma torta de chocolate na mesa e um aviso escrito "NÃO COMA", mas a fome vai aumentando, os olhos também...resultado: Fim da fome e fim da torta. Mas por que?? Por mais que eu soubesse que não era para comer, eu comi.
Há uma resposta bíblica para isso.
Paulo diz em Romanos 7:15 "Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio".
E um pouco depois no versículo 18 até o 20 "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim."
Ou seja, é de nossa natureza continuar errando, faz parte de nós. Tem solução? Bem, por um lado sim e por outro não. Como assim?
Continuaremos errando enquanto estivermos vivos, mas quando erramos temos o perdão em Jesus Cristo. 1 João 1:8-9 "Se afirmamos que estamos sem pecado, engamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça".
O erro a que me refiro não é somente fazer algo errado, mas assimilo ao pecado também. E qual seria a definição de pecado?
Ouvi uma definição simples e certeira do pecado: "Todas as vezes que agimos como se Deus não existisse. Quando vivemos somente e exclusivamente para nós mesmo e não para Deus", dito por Juliano Son.
Resumindo tudo, nós continuaremos errando porque isso está intrínseco a nós, mas podemos alcançar sempre a misericórdia e o perdão de Deus, se nós assumirmos nossos pecados, porque o perdão e a misericórdia são intrínsecos a Deus.
Não fique se condenando e nem remoendo seus erros, mas peça perdão, levante a cabeça e continue em frente, a vida deve continuar...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deus? Deus é para os fracos...

Com a tecnologia aumentando dia após dia junto com as diversas descobertas da ciência, a tendência do homem é ser independente de crenças, religiões e afins, já que sua capacidade é comprovada a cada nova pesquisa.
Em parelelo nós temos pessoas se apegando ao deus gênio da lâmpada mágica, que realiza todos os desejos e traz prosperidade material imediata; ao deus indiferente com a humanidade, que está pouco se importando com o que os homens fazem; as "outras vidas que elas já tiveram". Infelizmente, muitas pessoas que acreditam nessas acima, se decepcionam e o resultado é: decidem não querer mais saber de Deus.
A frase é "Deus? Deus é para os fracos...", ou seja, "EU consigo sozinho", "EU posso pelas minhas mãos", "você sabe quem EU sou?". Deus se tornou uma "válvula de escape" ou uma criação das igrejas para conseguir mais fiéis.
Nós podemos muitas coisas sim, sem sobra de dúvidas, mas somos limitados, Deus é para os fracos? Sim, é para os fracos. E você acha que você é o que? Desculpe, mas se você for perfeito aí posso considerar que você é forte e auto-suficiente, do contrário, você também é fraco, se você erra você é fraco. Isso mesmo, fraco. Sim caro leitor, desculpe, mas essa é a realidade.
Somos seres imperfeitos e reconhecer isso é muito importante, reconhecer que Deus é Perfeito, também. Podemos chegar até um certo ponto sozinhos, mas com Deus podemos ir além, não pelas nossas forças, mas pela força Dele. Não estou falando de realizações como sermos os melhores naquilo que fazemos ou nos tornamos superiores aos outros, quero dizer que somos frágeis e quebráveis, mas Ele nos protege e nos levanta quando estamos caídos.
Olhando para dentro de nós mesmos não há como não reconhecer, somos fracos e precisamos de Deus. Acredito que aqueles que reconhecem a fraqueza e a necessidade de Deus, terão no futuro a alegria e a vida eterna.
"Nossa esperança está no SENHOR; ele é o nosso auxílio e nossa proteção. Nele se alegra o nosso coração, pois confiamos nos seu santo nome. Esteja sobre nós o teu amor, SENHOR, como está em ti a nossa esperança." (Salmos 33: 20-22).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Deve ser a primeira impressão a que deve ficar?

Esse é mais um ditado popular que coloco aqui. "A primeira impressão é a que fica". Infelizmente é uma realidade que muitas vezes traz impedimentos, que também traz pré-conceitos e julgamentos.
Por que julgamos pela primeira impressão? Não faço a mínima idéia. O que sei é que a primeira impressão pode enganar. Um exemplo é talvez a pessoa que parece séria é brincalhona e vice-versa.
Não acredito que seja benéfico guardamos a primeira impressão, porque somente conhecendo a pessoa de verdade é que podemos ter certeza de quem ela é e não pelo que ela parece ser.
Não é a outra pessoa que deve mudar para que a primeira impressão que tenhamos dela seja boa, mas sim nossa mentalidade deve ser mudada para conseguirmos enxergar além da primeira impressão passada e conhecermos melhor o outro.
A consequência de termos pré-conceitos é que podemos agir de uma forma com a pessoa, de acordo com aquilo que achamos a respeito dela. E assim podemos ter atitudes erradas, precipitadas por causa dessa primeira impressão.
Antes de falarmos de alguém, de conceituarmos determinada pessoa, que possamos conhecê-la para não cometer equivocos e até mesmo impedir uma grande amizade de surgir.